Rasgo o Peito
Como um bloco interminável de imundice.
No meu peito.
E ele espalha-se, dilui-se por todo o meu corpo.
Não sinto o seu efeito
Não logo. Apenas mais tarde.
Tarde demais.
Veneno que é bombeado por pequenas ruelas sujas no meu corpo.
Esgotos que saiem do meu coração.
O cérebro ordena que se desliguem todas as saídas.
Que os diques impeçam a circulação.
Não há quem obedeça, não agora, porque é...
Ele desiste. Sufocado na lama.
Os alarmes soam, disparam mas ninguém os ouve. Ninguém se importa, mais...
É tarde.
Tarde demais.
Rasgo o peito na esperança de fazer sair todo o lixo dentro de mim, mas este está junto à minha carne, entrenhado nos meus ossos.
Rasgo a carne para ver sair o sangue, mas este secou há já muito e apenas um vil liquído negro que me mancha as mãos e queima a pele.
Deverá alguma coisa que possa fazer, penso eu, ingenuamente.
Mas, não, não há.
Rasgo o peito à procura de vida.
É tarde demais.
No meu peito.
E ele espalha-se, dilui-se por todo o meu corpo.
Não sinto o seu efeito
Não logo. Apenas mais tarde.
Tarde demais.
Veneno que é bombeado por pequenas ruelas sujas no meu corpo.
Esgotos que saiem do meu coração.
O cérebro ordena que se desliguem todas as saídas.
Que os diques impeçam a circulação.
Não há quem obedeça, não agora, porque é...
Ele desiste. Sufocado na lama.
Os alarmes soam, disparam mas ninguém os ouve. Ninguém se importa, mais...
É tarde.
Tarde demais.
Rasgo o peito na esperança de fazer sair todo o lixo dentro de mim, mas este está junto à minha carne, entrenhado nos meus ossos.
Rasgo a carne para ver sair o sangue, mas este secou há já muito e apenas um vil liquído negro que me mancha as mãos e queima a pele.
Deverá alguma coisa que possa fazer, penso eu, ingenuamente.
Mas, não, não há.
Rasgo o peito à procura de vida.
É tarde demais.