Sunday, April 02, 2006

A (Não) Saída

Mais uma vez...pela última vez...sai da minha cabeça. Sai... estou cansado de te sentir rasgar a minha pele, de me cortares apenas para eu sentir que estás viva. Sai. Morreste. Acabou. Sai. Tou farto de me queimares com pontas de cigarro apenas pelo teu divertimento. Sai. Personificas tudo aquilo que odeio, és o engano em pessoa, a mentira personificada. Mas acho que já o repeti muitas vezes. Por favor...

SAI!

És a serpente falsa e odiosa que rasteja entre a imundice e que me hipnotiza para me matar cada dia que passa mais um pouco. Sibilas o teu nome, nome que já amei, e enrolaste sobre o meu corpo, sibilando que me amas, mas tu não amas ninguém. Detestável serpente. E o que dás é ódio, o que tens é ódio porque o teu nível é baixo e a tua ignorância é muita. És desprezível, serpente. O que me dás agora é ódio. E o que me deste antes... mentiras. O que a serpente dá, a serpente tira. Agora que estou morto que injectaste o veneno no meu corpo, deixa-me em paz, deixa-me descansar pelo menos uma noite em paz. Não destruas o meu corpo como destruíste a minha alma.

Vá paixão... sai

Sai da minha cabeça, antes que eu morra. Sai da minha cabeça, antes que enlouqueça. Sai da minha cabeça, antes que te odeie.

Mas sai, por favor sai...

SAI!!!

0 Comments:

Post a Comment

<< Home