Sunday, December 24, 2006

Caso Resolvido

Não se vê, mas sente-se. E não há como explicar. Pelo menos para alguém que tem a dificuldade em explicar o que sente.
Conforme os tempos vão mudando pequenas coisas interiormente vão mudando. Não se dá conta dessas mudanças mas se se estiver atento pode-se reparar nelas. E elas não são muito importantes... apenas... curiosas.

(A anestesia da vida impede-me de pensar, preciso de tabaco para activar os neurónios - diria Holmes)

A importância de resolver um crime paranormal e insignificante ao qual ninguém apresentou queixa é menos que nula. Paranormal porque ninguém o vê e apenas uma pessoa sente. E essa pessoa, condenada injustamente por um crime que julgava ter cometido, descobre que em vez de criminoso é vitima (embora seja alérgico a esta palavra)

"Não há provas, não há testemunhas (também quem o quereria ser?)... não há caso.
Lamentamos mas não temos caso. E por isso tem de ser arquivado."

Será que arquivar casos é uma forma de os resolver? Provavelmente não.

Aposto que o velho Holmes diria:

Quando todas as hipóteses possíveis forem eliminadas, a impossível que restar será a correcta.

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