Punhado de Areia
As coisas que se escapam por entre os dedos... como areia, como pó. Segundos. É impossível recapturar o punhado de areia que se tinha. Podemos sempre abrir a mão e apanhar mais um punhado de areia. Mas não é a mesma coisa... não é exactamente a mesma quantidade, o mesmo peso.
"Porquê tanta preocupação? É apenas areia."
Pior. Como sentir falta de algo tão insignificante que todos dizem que não faz sentido sentir falta? Como se justifica sentir falta daqueles segundos tão preciosos, quando o tempo só anda num sentido? A impossibilidade de ser lógico ao ponto de ignorar detalhes idiotas como estes coloca-nos num mesmo ponto de partida vezes sem conta. Não passa de uma perna mais curta que a outra, que nos faz andar em círculos e a encontrar as mesmas árvores dia após dia... punhado de areia após punhado de areia.
Apenas cansaço de ver as mesmas árvores dia após dia.
"Porquê tanta preocupação? É apenas areia."
Pior. Como sentir falta de algo tão insignificante que todos dizem que não faz sentido sentir falta? Como se justifica sentir falta daqueles segundos tão preciosos, quando o tempo só anda num sentido? A impossibilidade de ser lógico ao ponto de ignorar detalhes idiotas como estes coloca-nos num mesmo ponto de partida vezes sem conta. Não passa de uma perna mais curta que a outra, que nos faz andar em círculos e a encontrar as mesmas árvores dia após dia... punhado de areia após punhado de areia.
Apenas cansaço de ver as mesmas árvores dia após dia.
3 Comments:
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As arvores mudam todos os dias, os teus olhos estão cobertos de lentes poereintas. Lava-as no rio das tuas lágrimas e seca-os ao sol do teu universo.
E depois volta a olhar.
É o que faço todos os dias. Faz parte do caminho.
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