Sal
É estranho.
Não olhes para trás. Pedras de sal. Estátuas. Não olhes.
Não olhes para trás. Pedras de sal. Estátuas. Não olhes.
E para o lado? Posso olhar? Como posso perder-me numa sala redonda? Castelos no ar, pés no chão. Impossível não é? Embaraços, alegria, enganos e... tantas outras coisas. Milhares. Milhões. Tu sabes do que estou a falar? Tudo aquilo que nos define, tudo aquilo que nos marca, tudo o que nos destroi. E voltamos sempre ao mesmo sítio. Cidades queimadas, corpos pendurados e aquele cheiro, aquele horrível cheiro. O cheiro da nostalgia. Mas é diferente é sempre diferente. Todos os dias nasço para viver todas as coisas que vivi no dia anterior. Mas diferente. Uma nova cidade, novos pecados, novos cheiros, mas sempre o mesmo. Poderá a repetição ser diferente. Eu sei, eu sei, questões que não são importantes. Mas é jogo divertido quando não se tem nada que se fazer. Mas depois de dizer tanta coisa e não dizer nada só há algo que me fica na cabeça: Porque é que todos se transformam em sal menos eu? Queria ser um deserto de sal. Um mar. Porque não?
Porque a àgua salgada não congela.
Porque a àgua salgada não congela.
2 Comments:
gostei do teu blog...
Muito obrigado :D
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