Poesia
Ontem conheci uma poetisa de que me falou da sua vontade de amar. A vida, os outros e sobretudo a si próprio. Senti-a que caminha no fio da navalha enquanto luta pelo seu equilíbrio. A procura pela luz. Não uma qualquer luz. Não uma luz artificial. Mas a luz. Vi-me e revi-me na poetisa e na sua luta apesar de ser uma luta muito própria. De uma certa maneira todos procuramos por uma luz específica. Não uma luz artificial mas a luz. Por vezes a luz errada pode nos cegar ou confundir. Fazer-nos ver coisas que não são reais. Algo que já considerei, tempos atrás, imperdoável... uma falha dessas. Todos nós podemos errar e todos iremos o fazer de certeza. Fiquei contente por ter conhecido a poetisa, num mero acaso de quebra das normas instituídas. Um acaso com sentido que me fez parar para pensar na luz. A luz. Todos temos maneiras diferentes de a procurar. Temos de ter porque cada um deve encontrar o seu próprio caminho para chegar à sua luz. Apesar de me identificar com a poetisa, o caminho dela é o dela. Foi uma grande lição que tive ontem.
Não escrevo poesia. Escrevo prosa.
Não escrevo poesia. Escrevo prosa.
2 Comments:
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Cuidado com as luzes.
Especialmente as brancas.
*risos*
PS: eu nunca resisto.
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