Egoísmo
Agora penso que o facto de seguir em frente não seja egoísmo. Provavelmente não a deixar seguir em frente tenha sido o verdadeiro egoísmo. Faz-me lembrar o medo irracional que a maior parte do da raça humana tem pela morte. Se calhar é o mesmo sentimento. Ou então aquelas pessoas que tentam acumular o maior número de coisas, bens materiais ou de dinheiro que não o gastam por medo de o perderem. E ficam de tal maneira obcecados que se esquecem que o dinheiro as coisas e os bens materiais servem para nos ajudar a ser felizes e para ajudarmos quem amamos a serem felizes. Se os temos apenas para dizermos que os temos, torna-nos inúteis e fúteis.
Certa vez disse-lhe que a via como um pássaro, que preferia que ela estivesse livre ao meu lado do que estar a prendê-la numa gaiola. Ela disse-me que queria estar presa. E eu prendia-a. Tentei ser egoísta a esse ponto e acho que consegui. Metia-a dentro da gaiola até lea me dizer que queria voar. E quando ela me disse que queria voar, eu chorei. O egoísmo tinha tomado conta de mim. Eu não percebi, eu tinha feito tudo o que ela me tinha pedido, como é que ela podia querer voar? E como é que eu desligava o egoísmo agora?
E para dar valor á liberdade, precisou do cativeiro. E como lhe podia eu negar a liberdade? Como é que eu lhe podia negar qualquer coisa? Não podia, não posso e não vou. Ela voou, até lhe perder de vista mas sei que se ela quizer voltar, ela voltará. Determinada sobre aquilo que quer, e sobretudo com a sabedoria necessária que lhe permita viver sem correntes. Ela voará ao meu lado se assim o quizer.
E eu sigo em frente...
Certa vez disse-lhe que a via como um pássaro, que preferia que ela estivesse livre ao meu lado do que estar a prendê-la numa gaiola. Ela disse-me que queria estar presa. E eu prendia-a. Tentei ser egoísta a esse ponto e acho que consegui. Metia-a dentro da gaiola até lea me dizer que queria voar. E quando ela me disse que queria voar, eu chorei. O egoísmo tinha tomado conta de mim. Eu não percebi, eu tinha feito tudo o que ela me tinha pedido, como é que ela podia querer voar? E como é que eu desligava o egoísmo agora?
E para dar valor á liberdade, precisou do cativeiro. E como lhe podia eu negar a liberdade? Como é que eu lhe podia negar qualquer coisa? Não podia, não posso e não vou. Ela voou, até lhe perder de vista mas sei que se ela quizer voltar, ela voltará. Determinada sobre aquilo que quer, e sobretudo com a sabedoria necessária que lhe permita viver sem correntes. Ela voará ao meu lado se assim o quizer.
E eu sigo em frente...
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